sexta-feira, 27 de abril de 2012

Desenvolvimento Sustentável


Desenvolvimento Sustentável


Desafio SEBRAE 2012 (Irecê – Bahia)
Equipe: “Pensador”
Componentes:

Elka Viviana de Paula Silva
Josafá Alecrim de Almeida
Ludemberg Pereira Dantas
Magna Aquino Gonçalves da Silva
Malane Apolonio da Silva

O homem sempre necessitou da natureza para sua sobrevivência. Em meio a um mundo globalizado, é perceptível o tamanho descaso apresentado na destruição e poluição do planeta, através de queimadas, poluição, desmatamento, o que vem gerando um aquecimento global. Tudo isso, significa que não esta havendo os cuidados necessários para oferecer mais qualidade e garantia dos recursos naturais, respeitando o meio ambiente e toda população que dele necessita. 

O consumismo descontrolado leva o homem cada vez mais a degradar a natureza, e possivelmente chegará um momento em que o planeta viverá uma escassez, não correspondendo suficientemente com as necessidades humanas, esse fato já pode ser observado na região no que se refere  a água, por exemplo. É preciso uma conscientização de que os recursos naturais merecem atenção, uma vez que eles são finitos, usando-os com respeito, planejamento, em favor da humanidade.

Assim, o termo sustentabilidade tem seu lugar garantido como tema em diversas discussões, onde geralmente são buscadas formas de aliar o desenvolvimento com a sustentabilidade, busca-se principalmente solucionar os problemas gerados pelo excesso de consumo e conseqüentemente pelo descarte desenfreado de objetos que são periodicamente substituídos. A respeito desse termo, Leonardo Boff traz uma definição pertinente: 

Sustentabilidade é toda ação destinada a manter as condições energéticas, informacionais, físico-químico que sustentam todos os seres, especialmente a terra viva, a comunidade de  vida e a vida humana, visando a sua continuidade e ainda a atender as necessidades da geração presente e das futuras de tal forma que o capital natural seja mantido e enriquecido em sua capacidade de regeneração, reprodção, e coevolução.

E necessário uma postura consciente e responsável diante da questão ambiental, é vital que se entenda que, o meio ambiente não é algo exterior, está interligado, formando  uma única cadeia de vida, onde, se uma parte dessa estrutura apresentar problemas, o todo será prejudicado, assim, é imprescindível adotar uma conduta de visitante do planeta, pois a estadia aqui será breve e é preciso deixar o ambiente viável para as próximas gerações.

O desenvolvimento sustentável é visto como um meio de reverter à degradação que o meio ambiente sofreu e ainda vem sofrendo, pois, o mesmo ainda não eclodiu na grande massa popular, é ainda um projeto praticado consideravelmente, por poucos. Instituições de grande porte pregam essa idéia, que tem como objetivo criar um sistema social eficiente que não permita o mau envolvimento dos recursos naturais; sabe-se que essa idéia de conscientização do desenvolvimento sustentável será um processo lento, mas necessário, pois, são visíveis as conseqüências causadas pelo uso desenfreado dos recursos ambientais existentes no planeta.

A população tem que se conscientizar, e usufruir racionalmente os recursos naturais, pois, são finitos, portanto, deve-se usar de pouca matéria-prima na confecção de produtos, e conseqüentemente diminuir o consumo, adquirindo-se um novo padrão de sociedade, uma sociedade consciente, que dá valor ao meio ambiente. A reutilização de sacolas, a reciclagem, a economia da água potável, também é um meio de construir uma sociedade em que o meio ambiente é sustentável, são apenas pouquíssimos itens, tendo em vista uma lista tão extensa de fatores que agridem a natureza, mas, se todos colaborarem com o desenvolvimento econômico e sua manuntenção, será possível alcansar esse objetivo, o que cabe a população não é só a conscientização, mas, também a prática. 

Portanto, é preciso uma educação ambiental, pois, é a maneira mais direta e funcional de atingir a participação da população. Diante de todo este quadro apresentado percebe-se que o mundo está doente, e precisa urgentimente de pessoas que troquem o discurso pela prática, é tão dificil fazer esta troca, em um mundo onde o desejo de ter sobrepôe o ser, mas é hora de todos reverem seus valores, enquanto é tempo, pois, o quadro ainda é reverssivel, sendo nescessário uma busca constante e contribuição de todos, para um mundo melhor em que o planeta seja conservado. Entendendo que, o remédio para aliviar ou curar o mundo está em cada pessoa, cada um deve assumir as responsabilidades, e execitar todos os dias seu papel como cidadão.



REFERÊNCIA

 http://leonardoboff.wordpress.com/2012/01/15/sustentabilidade-tentativa-de-definicao/.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

PROJETO DE PESQUISA


PROJETO DE PESQUISA
 O uso do Vídeo na Escola
Discentes:

Adson Moreira
Edilânia Gonçalves
Fabiane Ferreira
Ludemberg Dantas
Maria Claudine

O objetivo da pesquisa é saber como os professores usam esse recurso, e se conhecem suas diversas utilidades como ferramenta educacional. Em nossa pesquisa não buscaremos censurar o trabalho pedagógico dessa unidade escolar, mas sim buscar reflexões acerca do uso do vídeo na escola, a fim de favorecer o processo educativo e fortalecer a aprendizagem dos alunos.

QUESTIONÁRIO: USO DO VÍDEO NA EDUCAÇÃO
           
            Prezado professor, estamos realizando uma pesquisa sobre o uso do vídeo, para isso você só precisa responder as questões abaixo:

Nome do Colégio: _______________________________________________________
Disciplina e Série que leciona: ______________________________ Data: ___/___/___

  1. Qual (quais) o(s) motivo(s) que te faz(em) usar o vídeo em sala de aula?
 (    ) É um elemento facilitador;
(    ) Auxilia a fixar os conteúdos programáticos;
(    ) Desperta o interesse dos alunos;
(    ) Serve como apoio ao processo ensino/aprendizagem;
(    ) Torna as aulas mais dinâmicas e enriquecedoras;
(    ) Outros: _____________________________________________________.
  
  1. Por quais motivos você não utiliza o vídeo em sala de aula?
 (    ) O vídeo está sempre com defeito;
(    ) Dificuldade de locomoção do aparelho;
(    ) Tem que seguir data de agendamento;
(    ) Os aparelhos estão em sua maioria estragados ou em manutenção;
(    ) Não tem um número suficiente de aparelhos disponíveis;
(    ) Outros: _____________________________________________________.
  
  1. Com qual frequência você usa o vídeo? 
(    ) Pouca;
(    ) Sempre que possível;
(    ) Não usou esse ano;
(    ) Usou no semestre;
(    ) Uma vez por mês;
(    ) Outros: _____________________________________________________.

  1. Aponte cinco vantagens sobre o uso do vídeo na sala de aula: 
1ª ______________________________________________________________
2ª ______________________________________________________________
3ª ______________________________________________________________
4ª ______________________________________________________________
5ª ______________________________________________________________

  1. Aponte cinco desvantagens sobre o uso do vídeo na sala de aula: 
1ª ______________________________________________________________
2ª ______________________________________________________________
3ª ______________________________________________________________
4ª ______________________________________________________________
5ª ______________________________________________________________

  1. O uso do vídeo trouxe benefícios na sua prática pedagógica? 
(    ) Sim  (    ) Não

  1. Em que aspectos pedagógicos o vídeo contribuiu para o processo ensino/aprendizagem do seu aluno? Cite alguns deles:
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

  1. Dê algumas sugestões para melhorar o uso do vídeo na escola:
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 

  1. O que você acha que falta na sua prática, para que utilize mais esse recurso?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 

  1. Como a(o) senhora(r) percebe que o uso do vídeo na sala de aula pode despertar interesse ao aluno para adquirir mais conhecimento sobre o assunto estudado?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 

Pré-Modernismo e Modernismo


Pré-Modernismo


Ludemberg Pereira Dantas

            Na virada do século XIX para o século XX, muitos acontecimentos alteraram o rumo da história mundial e brasileira. No ano de 1914 deu-se início, em todas as nações da Europa, à Primeira Guerra Mundial, uma guerra nunca vista até então. O seu fim teve o registrado em seus escombros de 10 milhões de mortos, fábricas destruídas, além de uma dívida externa monstruosa, dando espaço à nova potência mundial: os Estados Unidos da América.
            Nas primeiras décadas do século XX, tinha-se o café como matéria-prima, onde se encontrava em São Paulo 75% de todo o café consumido no mundo, sendo as demais proporções distribuídas entre as outras partes do país a exemplo da borracha no Norte e o cacau na Bahia.
            O cinema: foi a invenção que mais sofreu impacto. Sua primeira apresentação ocorreu no Rio de Janeiro, em 1896. Milhares de pessoas quiseram assistir às projeções do “omniographo”, com era chamada a máquina. Com o tempo, transformou-se em uma mania e incendiou as imaginações.
            A música: Ás véspera da Proclamação da República, o imperador grava sua voz em um fonógrafo. Ouviam-se naquele tempo, composições eruditas e populares, como o maxixe, a modinha e a toada. O carnaval, pouco a pouco, firmava-se como a principal festa popular carioca.
            A pintura: seguia no mais puro estilo acadêmico, refletindo os temas e o ambiente da elite. Anita Malfatti promoveu uma exposição que despertaria a curiosidade, o entusiasmo e até a revolta de alguns, motivados pelas técnicas inovadoras de sua pintura.
            A partir de então, houve uma preocupação com a realidade nacional, com ênfase social em uma literatura participante.
            Augusto dos Anjos: nasceu e viveu até os 24 anos na Paraíba. Embora formado em advocacia, foi professor de literatura a vida toda. Divulgava seus poemas em jornais. Eu seu livro Eu, explora as temáticas da morte, do nada e da decomposição da matéria, sendo, por este motivo considerado pela crítica, o poeta do mau gosto, do grotesco.
            Lima Barreto: dono de uma obra considerada polêmica. Denunciava as injustiças sociais, o preconceito contra os negros e mulatos pobres, além de atacar os políticos e os “ditos” importantes da época. Como escritor, acreditava que a literatura devia espelhar os sentimentos e ideias do autor, tendo em seus livros sempre referências autobiográficas. As perseguições de que foi vítima, principalmente as demonstrações de preconceito racial, refletiram em sua saúde, em frequentes crises de depressão, levando-o ao vício da bebida.
            Monteiro Lobato: agarra a bandeira do progresso social e mental de nossa gente. Como civilizador, moralista, nacionalista e pedagogo, sua fama estende-se até hoje, marcada, principalmente pelas criaturas do Sítio do Pica Pau Amarelo, que povoam a fantasia de muitas gerações de leitores. Foi o primeiro escritor brasileiro a se dedicar às crianças. O primeiro a trata-las como seres pensantes, capazes de refletir sobre assuntos “sérios” e juízos contraditórios a fim de formar uma convicção própria. Seu sítio representa, no plano do imaginário, um mundo paralelo de referências à cultura popular e espaço de utopia: nele não há lugar para o autoritarismo paterno e político. Morre aos 66 anos deixando “milhares de netos” espalhados por todo o Brasil.
            Euclides da Cunha: temos como referência a obra Os Sertões, descrevendo os impasses desses dois extremos do país: o litoral e o sertão. A obra é uma fusão de romance e ensaio científico, relato histórico e reportagem jornalística, o que torna difícil enquadrá-la nos limites de um gênero literário. Traz as questões da terra, do homem e da luta, de forma determinista.
            A Semana de Arte Moderna: o Brasil completava no ano de 1922, um século de autonomia política. Este fato levou os jovens intelectuais da época a desejarem comemorar o surgimento de uma inteligência revolucionária, que refletisse um país livre.  A vida social desse período, entre a magia do cinema e o terror da guerra, é dominada pela presença da máquina e da velocidade. Nessa atmosfera inquieta, a política, a arte, a ciência e a cultura sofrem um processo de renovação permanente. A chamada era moderna. Entre os movimentos da vanguarda, destacam-se:
O Futurismo: “A arte-ação”. Exaltava a imagem de um “mundo novo”, dominado por “homens-máquina” que desprezavam o passado (museus, bibliotecas) e exigiam da literatura a “bofetada”, o “soco” e as “ideias que matam”, uma nova ordem, impulsionando toda a literatura de vanguarda. No Brasil, por exemplo, até 1922, os modernistas eram conhecidos como futuristas.
O Dadaísmo: “A arte precisa de uma cirurgia”. Para os dadaístas não havia passado, nem futuro: o que havia era a guerra, o nada; e a única coisa que restava ao artista era produzir uma antiarte, uma antiliteratura.
O Cubismo: “As formas geométricas”. Negava-se completamente a perspectiva clássica que estabelece a continuidade do contorno das formas. Nessa tentativa de reeducar o olho humano, o que os cubistas propuseram, fundamentalmente, é a mudança da noção de perspectiva.
O Expressionismo: Caracterizava a arte criada sob o impacto do sofrimento humano. O traço exótico dos artistas era influenciado pela arte primitiva e popular: máscaras e estátuas. Houve um rompimento com a tradição da beleza clássica. O importante era o registro da expressão do mundo. Valorizaram os mitos, os sonhos, tudo aquilo que escapa ao controle lógico do homem.
O Surrealismo: O último movimento da vanguarda europeia. Baseavam-se na onipotência do sonho. Isso significa fundir a imaginação – que dorme no subconsciente – com a razão. Unir o maravilhoso do sonho, dos estados de alucinação e até de loucura do homem, com a realidade exterior. Os surrealistas eram atraídos pelo sonho e pela fantasia, pela tristeza e pala melancolia, perseguindo, como artistas, o desejo de expressar o inexprimível.
“Diversos intelectuais de São Paulo devido à iniciativa do escritor Graça Aranha, resolveram organizar uma semana de arte moderna dando ao nosso público a perfeita demonstração do que há em nosso meio de escultura, pintura, arquitetura, música e literatura sob o ponto de vista rigorosamente atual.
(...) Assim será aberto o Teatro Municipal durante a semana de 11 a 18 de  de 1922, instalando-se aí uma curiosa e importante exposição, para a qual concorrem os nossos melhores artistas modernos. (...)”.

Modernismo

1ª Fase:

            Para consolidar os ideais estéticos da Semana de Arte Moderna houve mobilização de intelectuais, em alguns estados do país, no sentido de criar revistas literárias e divulgar manifestos inspirados na revolução pela qual passava o conceito de arte. A primeira fase modernista, ou “fase-heroica”, que vai de 1922 até 1930, foi classificada, pelo próprio Mário de Andrade, de oito anos de orgia intelectual.
            O dilema da busca de uma única e verdadeira identidade nacional, de uma “brasilidade”, foi o grande equívoco dessa geração. Depois de mais de 70 anos da Semana de Arte Moderna, críticos questionam se de fato existe uma única raiz à qual todos nós pertencemos. Sem dúvida, seria uma tarefa difícil buscar o ponto comum dessa formação complexa que é o povo brasileiro.
            Sob essa perspectiva é que obras desse período procuraram representar a multiplicidade étnica, social e cultura do Brasil, criando personagens que traduzissem ou sintetizassem nossa identidade.
Como exemplo, destaca-se o romance Macunaíma de Mário de Andrade, obra mais representativa dos ideais modernistas: “Macunaíma, índio branco catimbeiro, negro sonso, feiticeiro, Mata a cobra e dá um nó”. O subtítulo da obra, “o herói sem nenhum caráter”, reforça a formação desse protagonista que reúne, em sim, inúmeros valores, sem escalas morais ou éticas fixas. Aliás, seu caráter oscila entre o bom e o mau, o ingênuo e o esperto, o covarde e o corajoso, o lírico e o cético. É individualista, vaidoso, mentiroso, desbocado e pratica inúmeras “safadezas”. Quanto à sua espiritualidade, cumpre o sincretismo religioso; ele é, ao mesmo tempo, católico, espírita e adepto ao candomblé, além de crer que irá encontrar uma panela com dinheiro enterrado.
Mário de Andrade, um dos idealizadores da estética modernista, destacando-se como grande estudioso do nosso folclore e de nossa música. Sua contribuição, entretanto, para a cultura brasileira concentrou-se na poesia e na prosa: nome que se dá à forma de um texto escrito em parágrafos, sem grandes preocupações com ritmo, métrica, rimas, aliterações e outros elementos sonoros, e pode designar também um tipo de conteúdo (um texto cuja função linguística predominante não é a poética, como por exemplo, um livro técnico, um romance, uma lei, etc...). Considerado o intelectual mais influente de sua época.
            Várias revistas foram fundadas por todo o país, como forma de divulgação das ideias modernistas. A primeira delas, lançada em São Paulo, em 15 de maio de 1922, foi batizada revista KLAXON, sendo a mais original em termos de programação visual.
       
2ª Fase:

Tida como a geração de 30, com os fatos que transformaram o cenário social e cultura da história brasileira, encorajando intelectuais de esquerda a denunciar problemas sociais em suas poesias. Houve nesse período uma aproximação intensa entre literatura e sociedade.
Nesta década, artistas e intelectuais “descobrem o Brasil”. A literatura, a música, a pintura, o teatro e o cinema vão ao encontro das contradições vividas pelo povo brasileiro, pesquisando sua realidade, social, espiritual e cultural. Uma projeção ideológica, com discussão da função da literatura e do papel do escritor. Desejo e busca de uma expressão artística nacional.
Nessa 2ª fase, a poesia busca compreender este novo mundo transformado e desconcertante, recorrendo, às vezes, à religiosidade e ao surrealismo para expressar a visão de mundo do artista.  Houve em grupo de poetas, nesse período, que se destacou pela abordagem de temas ligados ao catolicismo. Murilo Mendes, Vinícius de Moraes e Cecília Meireles estão entre os poetas que viram na religião um motivo poético.
Cecilia Meireles: Sensível, com uma visão de mundo equilibrada, filosófica, pôde poetizar a dor e a solidão humanas. Os temas de morte, da solidão, do silêncio e a consequente serenidade contemplativa seriam seus motivos de criação poética.
Entre outros escritores da 2ª fase, se destacam: Jorge de Lima, Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Moraes, Murilo Mendes, todos da década de 30, idealizadores de uma poesia de denúncias sociais.
A 2ª fase também foi marcada pelo regionalismo. As lutas entre o homem e o seu semelhante e homem e a natureza foram temas centrais dessas narrativas, denominadas “romance nordestino”, “neorrealismo”, “neonaturalismo”. Destacaram-se como nomes fortes: Raquel de Queiroz (um sertão feminino), José Lins do Rego (a memória dos engenhos), Jorge Amado (um mar de histórias), Graciliano Ramos (uma solidão agreste) e Érico Veríssimo (o romancista do sul).

3ª Fase:

            Alguns estudiosos consideram a fase de 1945 até os dias de hoje como Pós-Modernista, no entanto, outras fontes, tratam como Terceira Fase do Modernismo o período compreendido entre 1945 e 1960 e como Tendências Contemporâneas o período de 1960 até os dias de hoje. Nesta terceira fase, a prosa dá sequência às três tendências observadas no período anterior – prosa urbana, prosa intimista e prosa regionalista, com certa renovação formal.
A literatura brasileira, assim como o cenário sócio-político, passa por transformações.
Guimarães Rosa: A obra de G. Rosa é extremamente inovadora e original.  O livro Grande Sertão: Veredas (1956), romance narrado em primeira pessoa por Riobaldo num monólogo ininterrupto onde o autor e o leitor parecem ser os ouvintes diretos do personagem, G. Rosa recuperou a tradição regionalista, renovando-a.
Sua narrativa é entremeada por reflexões metafísicas em torno dos acontecimentos e dois fatos se repropõem constantemente: seu pacto com o Diabo e seu amor por Diadorim (na verdade, Deodorina, filha de Joca Ramiro, disfarçada de jagunço). As dúvidas de Riobaldo têm raízes místicas e sua narrativa torna-se então não mais um documento regionalista, mas uma obra de caráter universal, que toca em problemas que inquietam todos os homens: o significado da existência, as dimensões da realidade. Mas não é só isto que é novo em G. Rosa: sua linguagem é extremamente requintada.
Clarice Lispector: Ucraniana, veio com meses para o Brasil - por isso, sentia se “brasileira”. Tem por formação Direito. Em 1944 forma-se e publica o livro que escreveu durante o curso - Perto do Coração Selvagem surpreendendo a crítica e agradando ao público.
Casa-se com um diplomata, afastando-se do Brasil durante longos períodos, mas sem interromper a produção artística. Principal nome da poesia intimista da moderna literatura brasileira, questionamento do ser, do “estar-no-mundo.
Suas principais personagens são mulheres, mas não se limitam ao espaço do ambiente familiar: Clarice visa a atingir valores essenciais humanos e universais tais como a falsidade das relações humanas, o jogo das aparências, o esvaziamento do mundo familiar, as carências afetivas. “Depois que descobri em mim mesma como é que se pensa, nunca mais pude acreditar no pensamento dos outros”.
Enquanto Guimarães Rosa preocupa-se com a manutenção do enredo com o suspense, Clarice abandona quase que completamente a noção de trama e detém-se no registro de incidentes do cotidiano ou no mergulho para dentro dos personagens.

Novela Vale Tudo – Gilberto Braga e Agnaldo Silva


Novela Vale Tudo – Gilberto Braga e Agnaldo Silva
Exibida: em 1988 e 1989 pelo Canal do Jardim Botânico



 Ludemberg Pereira Dantas

O livro Vale Tudo é um dos cinco livros da Série Grande Novelas da Rede Globo, que publicou também O Bem-Amado, Pecado Capital e Roque Santeiro.
“Basicamente, usei minha memória. Depois, li alguns capítulos para extrair diálogos originais que contextualizassem os personagens da maneira mais fidedigna. E, quando necessário, revia o capítulo para rememorar os fundamentos visuais da novela”, lembra Mauro Alencar, que contou com a ajuda da colaboradora Eliana Pace.
"A série foi produzida no formato de livro de bolso, tendo, em média, 220 páginas cada exemplar. O primeiro livro da Série a ser produzido, na verdade, foi Selva de Pedra. O êxito nas vendas fez com que a própria emissora e uma empresa do ramo de cosméticos financiassem a produção das outras quatro obras. Destas, segundo Mauro, a mais complicada foi Vale Tudo". “Era final da década de 1980, quando a duração de cada capítulo aumentou em aproximadamente 15 minutos. Isso gerou um número maior de tramas e a própria novela apresentava subtramas resolvidas em uma semana. Como adaptar tudo em, no máximo, 225 páginas?”, indaga o escritor.
"A ideia de verter outras novelas para livros também existe. E é provável que, em breve, seja colocada em prática. Mas, pelo menos por enquanto, Mauro afirma não ter recebido nenhum novo pedido. A partir dos anos 80, surgiram estudos sinalizando um reconhecimento da perspectiva teórica da recepção, como leitura social da novela das oito.” (LEAL, 1985).  O estudo da recepção quer resgatar a vida, a iniciativa e a criatividade dos sujeitos; quer resgatar o caráter lúdico da relação com os meios. É contando a telenovela uns aos outros que se constrói o seu sentido. “Uns aos outros” e não “umas às outras”, porque temos descoberto que os homens também falam de novela, mesmo que num discurso disfarçado, envergonhado.
O livro “Vale Tudo”, tem como foco basicamente “se vale a pena ser honesto num país de corruptos”. Seus capítulos focalizam as principais mazelas nacionais, como: corrupção, alcoolismo, violência, injustiça social, a falta de educação, ética e solidariedade.  As narrativas televisuais geram muitos modos críticos e competentes de leitura e conversação. 


Aula Professor Disciplinador UNEB 2011


3º Semestre de Letras 2011

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Plano de Aula

Plano de Aula
Conteúdo: Colocação Pronominal
(Próclise, Mesóclise e Ênclise).
Série: 9º Ano (8ª Série do Ensino Fundamental)

 Discentes:
Ludemberg Dantas
Maria Claudinei
Milton Cardoso
Taciane Pereira
Objetivo Geral:
  • Conhecer a colocação dos pronomes átonos no contexto social da fala e da escrita.
Objetivos Específicos:

·         Identificar as principais regras para o emprego dos pronomes átonos nas modalidades da próclise, ênclise e mesóclise;
·         Identificar a preferência brasileira pelo emprego do pronome átono na modalidade da próclise;
  • Caracterizar o emprego do pronome átono na modalidade da mesóclise e determinar por que a mesóclise é pouca empregada na língua portuguesa usada no Brasil, seja oral ou escrita;
  • Explicar por que o pronome átono foi empregado como ênclise na letra da música Devolva-me, de Adriana Calcanhoto;
  • Aplicar conhecimentos sobre o emprego da próclise, mesóclise e ênclise em frases estruturais;
  • Conduzir a aula motivando os alunos, explicando por que é importante a aprendizagem do tema proposto.

Justificativa:

Compreender que o estudo da Colocação Pronominal ao invés de ser considerado como um grau de dificuldade é um estudo que irá afetar o uso dos seguintes pronomes: me, te, se, lhe, lhes, o, a, os, as, nos, vos, distribuídos em três posições básicas que podem aparecer com relação ao verbo, sendo: próclise, mesóclise e ênclise. Uma vez entendido, fica muito fácil saber como e quando são usados.

Desenvolvimento / Metodologia:

A metodologia que seguimos é a de explanação discursiva, porque estudar gramática envolve uma memorização do conteúdo. Mas é preciso destacar um ponto: memorizar não se trata apenas de receber o conteúdo pronto e guardá-lo na mente, mas compreender e refletir sobre ele. O aluno deve associar o conteúdo com o contexto sociocultural de que faz parte: por que estudar a colocação pronominal? Em que sentido isso vai favorecer o seu desenvolvimento? Qual a utilidade prática de aprender a usar corretamente os pronomes oblíquos?

  • Fazer uma breve explicação sobre o conceito dos pronomes;
  • Utilizar a música “Devolva-me” – Adriana Calcanhoto;
  • Identificar na música os pronomes, e classificá-los de acordo com sua colocação na frase;
  • Explicar porque e quando ocorre a próclise, a mesóclise e a ênclise.

Recursos Utilizados:

  • Slides, retroprojetor, vídeo, música, pen-drive.

Dinâmica: Produção Textual

Tempo em média: 50 minutos, divididos:

1º Parte (explanação do conteúdo) – em média 15 minutos

Objetivo: Pedir para que cada aluno produza uma frase que contenha alguma colocação pronominal, de pensamento livre. Em seguida, juntar todas as frases e formar um texto, na intenção de ter uma história em um texto coeso, explorando o conceito de pronomes e a colocação dos pronomes pessoais oblíquos átonos: a próclise, a mesóclise e a ênclise. Aproveitando sempre o que o aluno já sabe a respeito do conteúdo. Tirar cópias do texto pronto e publicá-lo no mural da sala, do colégio, blogs, etc.

2º Parte (desenvolvimento das frases) – em média 15 minutos

rie aqui uma frase com alguma colocação pronominal, de pensamento livre:

  





3ª Parte: (desenvolvimento do texto) – em média 10 minutos;

4ª Parte: (Publicação) – em média 10 minutos.


Referências:

CIPRO NETO, Pasquale e INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa. Editora Spicione. São Paulo, 2003;

BEARZOTI, Paulo Filho. Sintaxe de Colocação: teoria e prática. 8º ed. Editora Atual. São Paulo, 1990;

CEREJA, William Roberto e MAGALHÂES, Thereza Cochar. Gramática: texto, reflexão e uso. 2º ed. Editora Atual. São Paulo, 2004;

http://www.youtube.com/watch?v=gKnFM1u-Wok&ob=av2n.

O PENSAMENTO CONCRETO

O PENSAMENTO CONCRETO:

As Funções;
Características do pensamento pré-operatório;
As operações concretas.


RESUMO:
Ludemberg Pereira Dantas

A identidade dos objetos e a dependência funcional como função do pensamento concreto no comportamento da criança, significa que ela compreende que alguns acontecimentos estão associados a outros e uma modificação no primeiro provoca uma modificação no segundo, ou seja, que as modificações que ocorrem em um são função das modificações no outro. Entretanto, estas relações funcionais são também de caráter quantitativo e não qualitativo.
Costuma-se denominar o pensamento pré-operatório também de pensamento “intuitivo” porque a criança afirma sem provas e não é capaz de dar demonstrações ou justificativas para as suas crenças. Na verdade, não é que não seja capaz de dar provas, mas nem tenta fazê-lo porque não sente a sua necessidade. Se a própria crença ou afirmação é evidente e adotar o ponto de vista do outro é algo difícil, não é necessário procurar uma prova ou uma justificativa daquilo que se diz, pois deve ser tão evidente para os demais como para si mesmo.
A criança tem dificuldades para se colocar a perspectiva do outro e vê tudo conforme o seu ponto de vista. Isso é o que se denomina egocentrismo e se constitui numa tendência muito importante no desenvolvimento da criança. A linguagem, embora tendo uma função basicamente comunicativa, possui um aspecto egocêntrico em crianças pequenas, e Piaget observou que grande parte da linguagem das crianças não se destina à comunicação, mas é um apoio para a própria ação. Duas crianças estão desenhando juntas na mesa e cada uma delas comenta o desenho que está fazendo e faz, inclusive, perguntas sobre o se desenho, embora não espere receber respostas alguma. Vygotsky sustentou que esta linguagem egocêntrica transforma-se na linguagem interior dos adultos.
O desenvolvimento perceptivo é grande desde muito cedo, desde as primeiras etapas do período sensório-motor, e as suas percepções, imitação e ações se prolongam em representações. Mas no momento em que a situação fica mais complexa, a criança começa a ter problemas. Principalmente quando o que se tenta entender são transformações e não situações estáticas, quando a criança está assistindo a um processo e existem aparente contradições dentro desse processo.
As limitações no pensamento da criança permitem, contudo, que ela resolva muitos problemas e explique muitas situações, mas não todas. Quando se trata de movimentos e transformações, somente os compreende na medida em que não existem contradições, em que os dados da percepção contribuam para a compreensão do problema.
Com a idade, vai aumentando a capacidade para o controle da informação.  Quando a criança aprende a distinguir a noção de direita e esquerda, pensa que a esquerda e a direita da pessoa que tem na frente são as que estão diante da sua esquerda e da sua direita e não se dá conta de que diante da sua esquerda está a direita da outra pessoa.
Quando perguntamos a uma criança com conseguiu alcançar um resultado, o mais provável é que nos dê uma resposta descabida, da mesma forma que, se lhe perguntarmos como sabe uma coisa, não será capaz de dizer-nos onde e como aprendeu. Para as crianças, é muito difícil reconhecer que não sabem alguma coisa e, por isso, costuma sempre dar respostas, mesmo que tenha que inventá-las. Inclusive se não souberem responder, é mais provável que digam “não lembro” e não “não sei”.
Entre os 7 anos de idade em diante, existe uma série de mudanças no comportamento da criança. Começa a organizar dentro de um sistema aspectos que até então permaneciam muito desconexos, fazendo com isso que desapareçam muitas das características que descrevemos na etapa pré-operatória, pro exemplo, a insensibilidade à contradição.
O desenvolvimento intelectual age do mesmo modo que o desenvolvimento biológico. Quando a criança tem novas experiências (vendo coisas novas, ou ouvindo coisas novas) ela tenta adaptar esses novos estímulos às estruturas cognitivas que já possui.

A SEDUÇÃO DO DISCURSO: O JORNAL NACIONAL


A SEDUÇÃO DO DISCURSO: O JORNAL NACIONAL



Ludemberg Pereira Dantas

A TV utiliza uma linguagem considerada como sendo um discurso sem resposta, ou seja, o discurso é passado ao telespectador sem lhe dar oportunidade de agir como sujeito;

O Jornal Nacional é um programa jornalístico emblemático da Rede Globo;

Foi ao ar pela primeira vez em 01 de setembro de 1969, numa dobradinha com o horário de novelas, permanece assim até hoje, primeiro programa em rede nacional, gerado no Rio de Janeiro e retransmitido para todas as emissoras da rede;

Do período de 1969 a 1980, o jornal se manteve como líder de audiência criando e consolidando um modelo de telejornalismo que se caracterizava pelo apuro técnico das imagens, pela uniformidade lingüística e ideológica, austeridade, imparcialidade e objetividade;

Sua estrutura é dividida por assuntos. No princípio, aqueles relacionados a problemas sociais, conflitos internacionais, violência. Em seguida, assuntos políticos. Por fim, notícias mais amenas: futebol, música, cinema, etc. Oferecendo essa disposição das notícias, a estratégia do JN é a de não causar mal estar em seu público;

A abordagem do JN procura despachar imediatamente, intercalando por intervalos comerciais as piores notícias, deixando as reportagens mais descompromissadas para o final do programa, terminando levemente o jornal, lembrando que a TV é encarada como um meio de relaxamento e de consumo, se portando como produto, não pode agredir o telespectador;

Ao realizar a ordem de entrada dos assuntos, o JN revela uma ideologia positiva em seu discurso;

Em relação às notícias mais pesadas e sérias, a abordagem se caracteriza pela emotividade, apelando para a sensibilidade do telespectador;

A disputa pela audiência faz com que à ética seja colocada em segundo plano na elaboração de matérias jornalísticas quando se pretende divulgar um “furo” jornalístico;

As notícias são dadas como se fossem capítulos de uma minissérie. Ex: “Os depoimentos exclusivos e a prisão de dez policiais militares você vai ver amanhã, aqui no JN”;

A atividade jornalística e sua execução são usadas, sedutoramente, aproximando o público e o telejornal; é mostrado como a televisão entra e constrói o acontecimento;

As narrações antecipam os acontecimentos dirigindo a atenção do espectador;

A atividade jornalística e sua execução são usadas sedutoramente aproximando o público e o telejornal, é mostrado como a televisão entra e constrói o acontecimento;

Não há como considerar a linguagem como um dado e nem a sociedade como um produto, pois ambas se constituem mutuamente, sendo assim não dá para estudar a linguagem apartada da sociedade que a produz;

A Análise do Discurso prefere trabalhar com um arquivo textual, ou seja, um conjunto de “documentos pertinentes e disponíveis sobre uma questão”, completando que o sentido de um texto se completa quando este outro que ressoa um outro em uma cadeia infinita;

O sentido não está no texto, mas na relação que evoca com quem o produz – o locutor – com o destinatário – o alocutário – e com outros textos retomados, se denominado a intertextualidade e outros discursos (interdiscursividade);

A sedução do discurso do Jornal Nacional passa pela utilização de meios disponíveis como imagens, sons, dramatização, recursos de computação gráfica para a criação da matéria jornalística;

A combinação de texto com imagem acompanhada de som quer seja de uma narrativa ou até mesmo de efeito sonoro apropriado faz com que o espectador se sinta completamente atraído, como que hipnotizado por essa poderosa mistura de elementos de comunicação que acabam por envolver a maioria de nossos sentidos, caracterizando-se assim num elemento sedutor e totalmente alienante;

Na enunciação, a utilização da linguagem bem elaborada e de fácil compreensão e o uso de palavras sedutoras, muitas vezes com forte teor apelativo, enfocando um determinado fato visa atingir um objetivo específico e por não solicitar do espectador o sentido do raciocínio, essa mistura, passa via de regra, sem qualquer filtro sensor diretamente a nossa memória sendo admitida como verdade absoluta;

O sensacionalismo da notícia de sedução da violência produz o efeito de sentido igual a outros programas sensacionalistas, como Cidade Alerta, por exemplo – choca, julga, condena – repulsa, manipulando o espectador a envolver ou afastar-se da cenografia jornalística construída.

01/02/2010.
REFERÊNCIAS:

BENVENISTE, Emile. Problemas de lingüística geral II. Campinas. São Paulo.
Pontes.1989.

GREGOLIN, Maria do Rosário (org.) Análise do discurso: as materialidades do
sentido. São Carlos. São Paulo. Claraluz.2003.

MAINGUENEAU, Dominique. Análise de textos de comunicação. Campinas. São
Paulo. Pontes.1998.

SODRÉ, Muniz. O monopólio da fala. Petrópolis. Rio de Janeiro. Vozes. 1981.

SZPACENKOPF, Maria Izabel Oliveira. O olhar do poder: a montagem branca e a
violência no espetáculo telejornal. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira. 2003

Trabalho de Campo

Trabalho de Campo

Professora: Renata Adrian Ribeiro Santos Ramos

Data: _____/_____/______
Carga horária cumprida: _____________________________
Disciplina: ________________________________________

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

Nome da Escola: ________________________________________________________
Endereço: ___________________________________ Bairro: ____________________
CEP: _______________________________________ Telefone: __________________
Professora: _____________________________________________________________
Formação: _____________________________________________________________
Turno: (   ) Matutino (    ) Vespertino


_______________________________________
Fabiane Ferreira Neiva
_______________________________________
Ludemberg Pereira Dantas
_______________________________________
Assinatura Professora
_______________________________________
Assinatura Diretora


DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

Nome da Escola: ________________________________________________________
Endereço: ___________________________________ Bairro: ____________________
CEP: _______________________________________ Telefone: __________________
Professora: _____________________________________________________________
Formação: _____________________________________________________________
Turno: (   ) Matutino (    ) Vespertino

ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO

Aspectos Metodológicos:
Língua Portuguesa e Literatura

Conteúdo trabalhado:
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Etapas da aula:
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Descrição das aulas quanto aos procedimentos didáticos:
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Recursos utilizados:
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Recursos didáticos observados:
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Recursos com livros didáticos e outros textos:
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Domínio de conteúdo:
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Orgazinação da sala:
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Organização da aula quanto ao tempo:
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Organização da aula quanto ao espaço:
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Relação professor e aluno:
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Relação aluno e aluno:
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Participação e envolvimento dos alunos:
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Carga horária da professora:
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Procedimentos didáticos da aula:
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Outras observações:
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Carga horária cumprida: __________________________________________________


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Fabiane Ferreira Neiva
_________________________________
Ludemberg Pereira Dantas


1 – Introdução:

Este trabalho nos proporcionou a oportunidade de estar presente na sala de aula, observando o perfil do professor para com o aluno e o do aluno para com o professor, ao mesmo tempo também que nos permite ter uma visão de como são desenvolvidas as aulas de Língua Português e Literatura, a ponto de nos fazer compreender a real intenção da prática pedagógica, ou seja, nos leva de início a encarar nosso futuro como profissionais da área de educação.

Passamos a visitar turmas do 1º, 2º e 3º ano do Ensino Médio, do Colégio Modelo Luiz Eduardo Magalhães da cidade de Irecê Bahia, com o objetivo de captar toda a experiência possível da rotina da sala de aula, ao tempo que passamos a fazer observações e assim construir uma visão do curso e da prática de licenciatura em Letras.

Com toda uma estrutura, a escola é formada com a presença passiva e ativa do diretor, dos professores e dos alunos, onde se reúnem a favor do conhecimento. É na escola que o homem passa a compreender o mundo deparando-se com os acontecimentos sociais, econômicos e financeiros.

O Colégio Modelo Luiz Eduardo Magalhães, como uma extensão do projeto do ex-governador do Estado da Bahia, Paulo Souto, situado na cidade de Irecê Bahia, na Avenida Raimundo Bonfim, s/n, é uma instituição de ensino público, que abriga uma massa de alunos da cidade e da micro-região, oferecendo ensino público nas séries de 1º, 2º e 3º anos do Ensino Médio.

Conhecido como “Colégio Modelo”, com seus dez anos de funcionamento, dispõe de uma estrutura moderna, com ótima localização, profissionais capacitados, local arejado, salas climatizadas, auditório, sala de artes, sala de professores, salas de aulas divididas entre: 1º piso, turmas de 1º ano, 2º piso, turmas de 2º ano e 3º piso, turmas do 3º ano, além de biblioteca, diretoria, entre outros.

Busca preparar alunos para a conclusão do Ensino Médio e também para o vestibular, oferecendo oportunidades de alcançarem o ensino superior, pois disponibiliza de professores capacitados, renomados, que passam a oferecer um crescimento para os interessados. Apesar de sofrer muitos preconceitos, a escola já aprovou muitos alunos em várias das Universidades Públicas do país, embora não seja reconhecida como uma instituição de ensino público qualificado.


2 – A Escola

2.1. Identificação da escola:

O Colégio Modelo Luiz Eduardo Magalhães, como uma extensão do projeto do ex-governador do Estado da Bahia, Paulo Souto, situado na cidade de Irecê Bahia, na Avenida Raimundo Bonfim, s/n, é uma instituição de ensino público, que abriga uma massa de alunos da classe pobre, média e alta da cidade, oferecendo ensino público nas séries de 1º, 2º e 3º anos do ensino médio.

Conhecido como “Colégio Modelo”, a instituição, com seus dez (10) anos de funcionamento, dispõe de uma estrutura moderna, com ótima localização, profissionais capacitados, local arejado, salas climatizadas, auditório, sala de artes, sala de professores, salas de aulas divididas entre: 1º piso, turmas de 1º ano, 2º piso, turmas de 2º ano e 3º piso, turmas do 3º ano, além de biblioteca, diretoria, entre outros.


2.2. Caracterização da escola e de seu entorno social:

Como muitas das outras escolas públicas do país, do estado e da cidade, o Colégio Modelo Luiz Eduardo Magalhães é mais uma instituição de ensino público que passa a oferecer educação à classe “menos favorecida” da cidade, que na necessidade da um crescimento intelectual, oferece um ensino com o objetivo de levar o conhecimento e transformar vidas de jovens e adultos em melhores condições de sobrevivências futuras.

A escola busca preparar alunos para a conclusão do ensino médio e também para o vestibular, oferecendo oportunidades de alcançarem o ensino superior, pois disponibiliza de professores capacitados, renomados, que buscam oferecer um crescimento para os interessados. Apesar de sofrer muitos preconceitos da escola pública, já aprovou muitos alunos em várias das Universidades Públicas do país, ao ponto também, que é “renegada”, por dispor de más qualificações no ensino.


3 – Conclusão:

A educação é a característica indispensável para a formação do homem. Buscando concretizar a experiência do professor em sala de aula, esse trabalho teve como finalidade nos despertar em relação de como é o convívio do aluno e como o professor se comporta e deve se comportar nesse exato momento.
Como discentes do 1º Período de Letras, um trabalho assim no início do curso, veio em um momento rico, pois é começando que devemos ter consciência de como será nosso futuro como profissionais da área de educação. Trabalho de campo, com a intenção de observar. Uma grande oportunidade de viver o dia a dia do professor em sala de aula, esse, mestre em transmitir um conhecimento, que muito tem a vontade de transformar vida de jovens e adultos.

Em observações às aulas de Língua Portuguesa e Literatura, tivemos a consciência de que é fundamental a participação dos alunos nas aulas para obterem-se resultados mais satisfatórios. De início, percebemos o quanto os alunos pouco se envolvem nas aulas. Muitos têm a escola como um espaço de diversão, um encontro com os amigos. Com a rotina da observação, vimos as preocupações dos professores em oferecer os conteúdos, mas pouco envolvimento por parte da maioria dos estudantes. Isso nos conscientiza de que a educação, sendo fundamental, deve ser objetivo de melhoria e incentivo pleno.

É preciso que o aluno perceba a verdadeira responsabilidade de sua vida com a educação, para assim, se satisfazer como pessoa, capaz de ter uma qualidade de vida. Juntos, escola e aluno vivem da transformação. A escola, capaz de oferecer ao aluno um crescimento intelectual e o aluno, capaz de captar toda a experiência possível para se movimentar em meios as assuntos sociais.

Diante a um trabalho como esse, nos sentimos na obrigação de encarar a educação como ferramenta de transformação do indivíduo, na certeza de que a educação necessita de seriedade, tanto da parte dos estudantes quanto também da parte dos gestores. Portanto, somos gratos pela oportunidade de encarar uma realidade que nos leva para um futuro de lutas e objetivos.

A dupla.

24/05/2011

4 – Anexos:







5 – Referências Bibliográficas:

1) LÍBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública, 15ª ed;
2) AMARAL, Emília. et. al. Novas Palavras. 1ª Série. Editora FTA;
3) AMARAL, Emília. et. al. Novas Palavras. 2ª Série. Editora FTA;
4) AMARAL, Emília. et. al. Novas Palavras. 3ªª Série. Editora FTA;
5) http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/enem/prova_enem_1dia.pdf;
6) http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/enem/prova_enem_2dia.pdf;
7) http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/enem/gabarito_enem.pdf;
8) http://pt.wikipedia.org/wiki/Escola.