terça-feira, 12 de julho de 2011

Dinâmica: Texto Sanfonado

Disciplina: Prática Pedagógica IV
Decente: Luiz Felipe Santos Perret Serpa

Dinâmica: Texto Sanfonado
Componentes:

Adriana Maria de Souza Novaes
Amanda da Silva Cascaes
Edilânia Gonçalves Pereira
Ludemberg Pereira Dantas
Mariana Dourado Vasconcelos

Objetivo: Distribuir os alunos em grupos de cinco componentes, com uma folha de papel em branco. O professor pede para que eles respondam as perguntas (em pouco tempo). Cada um responde uma pergunta, dobra a folha (na parte da resposta, “formando assim uma sanfona”), passa para o próximo, que não pode ver a resposta anterior e, chegando ao último componente, ele ler todas as respostas, nascendo assim um texto.

Perguntas:

1. Quem era ele?

2. Quem era ela?

3. Como eles se conheceram?

4. O que eles fizeram?

5. Como eles se separaram?


Respostas:


Ele era o cara, o maioral, o chefe daquela tribo, o cacique, o

Ela era uma sonhadora, que vivia no mundo da lua, a

Numa festa, perto de um lago, próximo a casa da avó dela

Foram a um jardim juntos festejarem o encontro maravilhoso que tiveram.

Ficaram tristes porque um teve que morar nos EUA e o outro permaneceu


Extra: sinta-se à vontade para dar continuidade á história com comentários a baixo...

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Construção de um novo modo de ensinar/aprender a Língua Portuguesa

Texto: Construção de um novo modo de ensinar/aprender a Língua Portuguesa. (Pg.: 65-77).

Ludemberg Pereira Dantas 
FICHAMENTO



GERALDI, João Wanderlei. Linguagem e ensino: exercícios de militância e divulgação / João Wanderlei Geraldi – Campinas, SP: Mercado de Letras: Associação de Leitura do Brasil, 1996. (Coleção Leituras no Brasil).

  1. As Diretrizes para o Aperfeiçoamento do Ensino / Aprendizagem da Língua Portuguesa, elaboradas pela Comissão Nacional nomeada pelo Ministério da Educação (MEC, 1986), sugerem um ensino centrado em três atividades: a prática da leitura de textos, a prática da produção de textos e a prática de análise de textos e a prática de análise linguística;
  1.  As relações de ensino constituem-se nos processos interativos de sala de aula, entre professor/alunos, e, na emergência destes acontecimentos, modificam-se os sujeitos envolvidos pela compreensão dos objetos e temas sobre que se debruçam, e que se constroem como os verdadeiros “conteúdos”, previstos ou não, da relação pedagógica;
  1. A forma com tem sido vista na escola, a tarefa de ensinar adquire algumas características (linear, unilateral, estática), porque, do lugar em que o professor se coloca (e é colocado), ele se apodera (não se apropria) do conhecimento, pensa que possui e pensa que sua tarefa é precisamente dar o conhecimento a criança;
  1. Mas do que ver a linguagem como uma capacidade humana de construir sistemas simbólicos, concebe-se a linguagem como uma atividade constitutiva, cujo lócus de realidade é interação verbal;
  1. Nascemos num mundo onde muitos eus e muitos tus já se encontraram;
  1. A língua dar-se para cada um de nós os sentidos das coisas, das gentes e de suas relações;
  1. A língua não é um sistema fechado, pronto, acabado, de que poderíamos nos apropriar. No próprio ato de falarmos, de nos comunicarmos como autores, pela forma como o fazemos, estamos participando, queiramos ou não, do processo de constituição da língua;
  1. Entendamos o sentido com que estamos usando a expressão palavra. Por certo, trata-se de cada item lexical; mais trata-se de muito mais;
  1. A variedade linguística que aprendemos é aquela falada no grupo social de que fazemos parte;
  1. Aprender uma variedade linguística é também aprender um sistema de referencias. Esta variedade é aquela falada pelo grupo social que detém o poder (econômico, politico e social);
  1. Os modos das crianças de compreender o mundo e sobre ele falar são diferentes dos modos a que se habituara nos convívios de que participou;
  1. O mesmo que fala diferente é capaz de compreender (e relatar) textos (uma novela, por exemplo) expressos na variedade considerada certa (dialeto padrão culto);
  1. Como a unidade comunicacional é o texto (que pode ser uma palavra ou uma obra completa), e como a sociedade é complexa, diferentes tipos de textos nele circulam;
  1. Numa sociedade como a nossa, fundamentalmente oral, convivemos muito mais com textos orais do que com textos escritos;
  1. A oralidade é uma das características de nossa cultura. Nem por isso, no entanto, podemos nos restringir a esta modalidade linguística em nossas relações;
  1. A vida daquele que não sabe ler, numa sociedade letrada, torna-se mais espinhosa e esta sempre dependendo de outro capaz de lhe transmitir as informações de que precisa para sobreviver em sua própria cidade;
  1. Aprender a ler é, assim, ampliar as possibilidades de interlocução com pessoas que jamais encontraremos frente a frente e, por interagirmos com elas, sermos capazes de compreender, criticar e avaliar seus modos de compreender o mundo, as coisas, as gentes e suas relações. Isto é ler. E escrever é ser capaz de colocar-se na posição daquele que registra suas compreensões para ser lidos por outras e, portanto, com eles interagir;
  1. Centrar o ensino no texto é ocupar-se e preocupar-se com o uso da língua. Trata-se de pensar a relação de ensono com o lugar de práticas de linguagem e a partir delas, com a capacidade de compreendê-las, não para descrevê-las como az o gramático, mas para aumentar as possibilidades de uso exitoso da língua;
  1. Ninguém é mais capaz de dominar o conhecimento global disponível. Mas também não temos com as coisas uma relação mágica: sabemos que as coisas podem ser explicadas ou poderão ser explicadas um dia (há muito, a saber, sobre o mundo);
  1. Ninguém precisa tornar-se especialista em tudo;
  1. Ninguém lê pelo leitor, ninguém escreve pelo autor. E para o aluno tornar-se leitor e autor de seus textos não há regra única, porque depende das relações de interlocução que se estabelecem nas diferentes leituras e nos diferentes momentos de produção de textos que, enquanto tais, respondem a objetivos e buscam seus leitores;
  1. A relação de ensino, ao contrário da tarefa de ensinar, pauta-se pelo processo interativo entre sujeitos, onde um e outro podem tomar a palavra constituindo-se como locutor;
  1. Uma educação cujo objetivo essencial é “aprender a aprender”, o que demanda ação do sujeito que aprende, produzindo saberes e conhecimentos sobre sua própria realidade, sendo capaz de, na área da língua, ler e produzir textos;
  1. A ficção: a narrativa com relato de um vivido possível;
  1. A verdade do relato: objetividade e subjetividade;
  1. O poder do discurso;
  1. A fala do outro: discurso direto/discurso indireto, consequências sintáticas;
  1. Uso do dicionário;
  1. É preciso que as aulas e suas sequências sejam capazes por um lado, de considerar o saber do próprio aluno (porque ele é já falante da língua) e por outro lado criar as condições mais favoráveis para o exercício da língua (principalmente em sua modalidade escrita);
  1. Nas sequências das aulas, textos de alunos são objetos de reflexão, explorando diferentes possibilidades de reescrita de textos. 
CONCLUSÃO:

             O presente texto possibilita ao leitor uma compreensão do ato de ensinar e aprender com o estudo da Língua Portuguesa. Geraldi apresenta a sala de aula e a escola como espaços de interação entre professor e aluno, onde o aluno pode ir de encontro a um universo de descobertas, tendo no professor suporte a caminho de novas perspectivas. Um texto acadêmico para auxílio na formação de alunos em licenciatura de pedagogia e letras. O autor pretende que o leitor possa se deparar com uma experiência da qual venha a ser sua tarefa e o papel do qual deverá apresentar no seu dia-a-dia. É visto que a argumentação presente no conteúdo veio de experiências e objetivos em se investir sempre na formação do professor. Mostra a importância da linguagem presente no meio social e da necessidade em saber ler e escrever. O texto como fundamento de uso correto da língua. Com argumentos convincentes, João Wanderlei Geraldi disponibiliza esse material na intenção de que haja mudanças significativas na educação, a ponto que, aluno, professor, sala de aula, escola, possam sempre andar de “mãos dadas”, formando um grupo social capaz de mostrar uma sociedade de valores.

domingo, 10 de julho de 2011

Meus passos

Meus Passos...
Ludemberg Pereira Dantas


Andei observando e pensando,
Até aonde já foram meus passos.
Até aonde não deixei que eles fossem,
E até mesmo aonde eles podem ir.

Nesse momento de lembranças,
Vejo o quanto que “sou” e o quanto que hei de ser.
Não na percepção do que fui, ou do que irei “ser”,
Mas na intenção de ainda chegar a ser ou não ser.

Meus passos, minhas memórias, meus sonhos.
Meus passos, minhas surpresas, meus rastos.
Com eles sempre terei um inicio, um meio e um fim.
Meus passos! Meu Deus: Onde eles estão?