sábado, 7 de agosto de 2010

Iracema (José de Alencar)

Iracema (José de Alencar)

Ludemberg Pereira Dantas

José de Alencar, no romance Iracema alegoriza o Brasil versus Portugal, mostrando uma história que por traz vive-se outra história. Como personagem principal tem-se Iracema, índia dos lábios de mel, cabelos longos, pele suave, de uma beleza encantadora, pertencente à tribo tabajara. Martins, representando os portugueses: Brasil (Iracema) e Portugal (Martim).

Alencar representa a imagem do índio como uma sacralização do mito heróico da figura sagrada. Está muito presente o jogo da hospitalidade. O índio é tido como herói, sendo ele considerado herói quando passa a ser rei de Portugal.

A história se desenvolve como “um romance proibido”, quando o encontro final da junção de Iracema e Martim tem objeção pelo pajé (Português), pai de Martim. Iracema leva Martim para sua tribo, oferecendo-lhe comida, mulheres que lhe servissem e guerreiros para lhe defender.

O final de todo esse contato nasce Moacir (primeiro habitante brasileiro), visto como “filho da dor”. Oculta a existência do negro, sendo uma crítica sobre o domínio das terras brasileiras, quando Portugal passa a ter o Brasil como “sua pertence”.

Visto como uma crítica a Identidade Nacional, o romance “desperta e afirma” o quanto que as terras brasileiras “sofreram” e vem sofrendo com a exploração.

Nenhum comentário:

Postar um comentário